sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Professor um alimentador de Sonhos...



Estava àqueles velhos amigos do maternal, primário, ginásio, médio! Nem, mais chamamos assim, porém, haviam retornado a pequena cidade de interior de nome “Miúda”, tão pequena que o nome era este mesmo. Voltavam para ser homenageado Juliano, físico, que fazia parte do grupo de acelerador de partículas. Alberto, Químico, criador de um componente orgânico durável, resistente e não poluente e por fim Gabriel, professor, colaborava com projetos sociais na África.

Após apresentação da real importância do acelerador de partícula. Tudo o que poderia ser alcançado com aquele experimento: avanços na comunicação, em energia e na saúde. Todos da pequena “Miúda” olhavam aquilo como um sonho grande demais para tão pequena cidade.

O prefeito da Cidade chamou então Juliano e lhe entregou um belo troféu e concluiu dizendo.

- Com esta pesquisa apresentaste “Miúda” ao mundo.

Logo em seguida Alberto começa enumerar a grande destruição em virtude da exploração da madeira; o inúmero acúmulo de plástico por todo o meio ambiente, o desperdício de ferro e metais que aumenta a cada dia. Será solucionado por este material desenvolvido graças a sua resistência, maleabilidade e principalmente pelo fato de ser biodegradável permitira que cidade como a nossa pudesse desenvolver projetos de infra-estrutura admirável.

Do mesmo modo, o prefeito de “Miúda” dirigiu-se a Gabriel e lhe entregou um troféu a pedir que lhe concedesse uma salva de palmas, pois, com aquele gesto todo o povo de “Miúda” havia despertado para realidade do mundo atual.

Por fim, Gabriel aproximou-se de todas as pessoas que estavam ali sentados e distribuem-lhes algumas fotos que trazia fotos de pessoas com certa desnutrição, roupas simples, alguns sentados círculos outros em fila indiana e como espadas empunhavam canetas as quais como que em um corte certeiro cortavam algumas folhas brancas. Estas folhas eram tão brancas que refletia a imagem do rosto de cada um daqueles que ali estavam sentados, um tanto inquietos. Os rostos refletidos formavam como que uma espécie de bandeiras refletindo uma alegria inexplicável. Em cada face brilhavam os olhos que de tamanho brilho conduzia a todos a sonhos nunca imagináveis. Mas, que em virtude de tudo que acontecia naquele ambiente era impossível que aqueles sonhos não teriam sido realizados. Ao fundo estava um homem, de roupa simples, com um olhar desafiador a empunhar um pedaço de giz que girava firmemente sobre um quadro não mais tão negro, pois em sua extensão estava escrito nitidamente - LIBERDADE.

Após, todos verem as fotos, aproximou-se o prefeito com lagrimas nos olhos e mãos tremulas a dizer.

Professor eu não sei como lhe agradecer, pois, mediante o seu exemplo acordaste o mundo, despertou as nações e por fim Ensinaste à pequena “Miúda a Sonhar”, pois sem sonhos nunca seriamos ninguém, pois. Continuaríamos a dormir na ignorância. Então querido professor Gabriel. Todos nós somos gratos, pelo seu oficio de nos “Ensinar a Sonhar”...

Aos meus amigos Professores aos quais partilho dessa tão saborosa missão.

Ennis Araújo.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dedo nos olhos! Campanha de acessibilidade


A campanha sobre acessibilidade nos convida a refletir e mudar nosso comportamento sobre algo tão comum em nossa sociedade, “Acessibilidade ao mundo” embora cheguemos a pensar que é algo extraordinário, ou seja, somente aqueles que têm alguma necessidade especial. Diiscordo desta idéia. De maneira alguma penso que seja algo extraordinário; quem não tem deficiências atire a primeira pedra! Quem nunca precisou de uma ajuda?

Campanha pela acessibilidade ”, ou seja, um grito da Sociedade contemporânea; que ora pensa ser moderna às vezes passa por média, vive como antiga e continua a ser caduca... A campanha de acessibilidade e o mais belo gesto de dizer “Somos seres portadores de necessidades não tão especiais!”. E que bom que alguém pode reconhecer isto e cooperar comigo.

Este grito de liberdade neste momento chega até nos por que a sociedade está conseguindo olhar o mundo pela fresta porta da frente. Muitas das vezes as coisas chegam até nos por uma janela. E mais ainda, chegam por uma janela filtrada por pré-conceitos que se tornam conceitos e que mais ainda viram preceitos. Ou seja, não ver bem se torna sinônimo de não conhecer, não definir sons sinônimo de não comunicar; não andar é sinônimo de estabilidade.

Em minha formação filosófica não me identifiquei por completo com os filósofos empiristas. Mas gostaria de usar desta teoria como ponto teórico, para dar continuidade a esta reflexão.

O nosso corpo é um grande olho, uma grande boca, um grande ouvido, uma grande perna, uma grande mão, um grande nariz. Pois quando sentimos uma rosa, nossas mãos que a tocam, os olhos contemplam. As narinas inalam o seu odor, as nossas pernas nos conduziram. Portanto o acesso ao mundo é um gesto global de sentidos. E o mais incrível é quando debilitados de um sentido sofremos a divina potencialização de outro. Acredito que esse seria um ponto importantíssimo para compreensão da palavra portadora de necessidades especiais. A singular capacidade de tornar equivalente mesmo tendo a nossa totalidade subtraída. O que implica não dizer que somos melhores ou piores.

Alguns anos atrás assisti a um filme que encantador: (Janela da Alma de João Jardim e Walter Carvalho 2001) Um documentário que narra diversas pessoas com diferentes deficiências visiauis.

O filme “Janela da alma” com enfoque em pessoas que se vêem cegas dos olhos, friso de maneira absurda “Cegas dos olhos”, mas, não do coração. Pois, o coração representa a totalidade dos sentidos e dos sentimentos. Janela da Alma é o reflexo de pessoas que se vêem sem visão. Ou seja, a visão é construção social, e não dado da natureza. Podemos afirmar existem pessoas que vê muito pouco ou quase nada, mas, que enxergam muito e vice-versa.

Em um dos relatos do filme; Saramago nos diz “Quanta cegueira nas relações, quanto falta de visão nos projetos da humanidade, quantas trevas nos cinemas e nas ruas, quantos políticos que só vêem um palmo além do próprio nariz. E ainda nos chamam de cegos”. Talvez seja por isso que o cineasta Win Wendes, que também apresenta os eu testemunho no filme afirma preferir ver o mundo através dos óculos, ou seja, todas as coisas são enquadradas. Não que queira ele ver menos, mas, deseja ver melhor. Purificar sua visão. Quantas coisas não se deixaram de ver, por purificar mal o olhar.

Ver a realidade é cortar um pedaço do mundo e lançá-lo dentro de nossa mente; e ai “Salve-se quem puder!”. Pois, de nossas mentes a experiência não nos traz boas lembranças (Inquisição. I e II guerra, políticas de fome e morte). Somos convidados a ver o mundo por inteiro de corpo inteiro.

Ao escrever esta reflexão, Não há um desejo demagógico em transcender as questões de deficiências múltiplas do ser humano. Algo que nos leva em alguns momentos ser chamados de portadores de necessidades especiais. Mas, um desejo de salientar que o modo de vermos as coisas nos aprisiona. Não só aquilo que é permitido ver, mas, também o que se deseja ver.

Acredito que aderir a campanha de acessibilidade seja muito mais que dar condições as pessoas de fazerem ou realizarem as coisas por ela mesma. Mas, verdadeiramente dizer “Desejo que a sua experiência de mundo seja algo fantástico e prazeroso, mesmo quando sozinho ou com a colaboração de alguém.

Que bom que estamos colocando o dedo em um de nossos olhos e permitindo que sejamso ajudados por outros.

Ennis Araujo "Míope de nascença"

sábado, 8 de outubro de 2011

Alguém nasce Filósofo?!..




Será que nascemos propensos a Filosofia? Acho que algumas experiências pessoais confirmam-nos essa idéia. Em muitos casos , antes mesmo de saber que existia algo que se chamava “filosofia”, sentimo-nos atraídos pela vertigem das questões fundamentais da Vida: Por que as pessoas morrem? Por que algumas coisas são erradas e outras são certas? Como podemos ter certeza de que alguma coisa realmente aconteceu? Não conheço ninguém que não tenha, em algum momento, se colocado alguma dessas questões. Lembro-me da brincadeira dos Espelho: “Se colocar a frente do espelho e ficar aguardando que, ao sair de sua frente o nosso reflexo poderia continuar lá parado...” Alguns alunos dizem que nunca fizeram isso. Duvido! Se você já não fez?

O filósofo é justamente aquele que se sente especialmente “mordido” por essas questões. A ponto de dedicar-se a busca entendê-las e explicá-las. Filosofar é uma forma especialmente interessante de experimentar a liberdade. Poucas atividades intelectuais permitem explorar, com tamanha amplitude, as inúmeras possibilidades do pensamento. Filosofar é explorar os limites – da linguagem, do pensamento. Até onde podemos falar, conhecer, saber? Como é possível que falemos, conheçamos e saibamos alguma coisa? Sobre o que podemos falar, conhecer e saber? Enfim, filosofar é sentir-se estimulado a pensar sobre a totalidade dos problemas ou dos “não problemas”.

Essa liberdade que a filosofia proporciona faz com que seja ela uma atividade importante para a formação de qualquer pessoa. Procurada por profissionais das mais diversas formações – advogados, físicos, psicólogos, matemáticos, cientistas sociais e biólogos. Buscam ampliar suas perspectivas, às vezes limitadas pela necessidade cada vez maior de especialização em suas áreas.

Uma boa formação filosófica apresenta e promove duas grandes virtudes que de antemão parecem antônimas: flexibilidade e rigor. Um bom filósofo tem que ter um pensamento flexível: capaz de imaginar os prós e os contras de sua posição, de antecipar aos problemas e adaptar-se de acordo com a evolução dos argumentos questionamentos. Tem que ser flexível devido às questões filosóficas possuírem características importantes e interligadas. De uma questão ética. Ou seja, uma pergunta sobre: o que é certo e o que é errado? Passa-se para uma questão ontológica. Indagação que versará a respeito da existência e o modo de existir. O que nos remeterá a uma problemática epistemológica, “Será que verdadeiramente podemos conhecer aquilo que julgamos ser certo ou errado se ao menos somos incapazes de afirmar a existência. Não Acho que tal exercício da mente seja uma chuva cética, mas um movimento de elucidação de posturas, compreensão e apresentação da realidade. A Flexibilidade para encontra a Verdade nesta situação é imprescindível, pois si não pode haver afirmações de sentido dúbio.

Em relação à outra virtude exigida para uma boa formação filosófica é o Rigor. Relacionado de forma íntima com os argumentos e conceitos. Mesmo quando os filósofos pretendem se valer de outros meios, que não o argumento, busca de algum modo, seguir critérios de rigorosos na exposição de sua posição. Portanto a coerência nas exposições e clareza nos argumento dá vida e validade a uma discussão filosófica. A filosofia é essencialmente uma atividade conceitual ela busca apreender a experiência e apresentar (seja a experiência moral, epistemológica, estética) por meio de conceitos, que em si traduzem a essência do que se é pensado ou percebido.

Em parte, pode-se dizer que esta é a atividade essencial da filosofia: criar ou propor conceitos, ou seja, anunciar o que é essencial. O que proporciona uma melhor compreensão da realidade. De posse desses conceitos, dizem os filósofos, pode se viver agora essas experiências ou fenômenos (a experiência de decidir o que é certo, a experiência de conhecer, a experiência de reconhecer o que é belo) de mais profundo e refletido. Alias o termo reflexo, ou seja, projetar-se de modo a se comparar. Alusão ao espelho fez parte da missão de . Sócrates: “conhece-te a ti mesmo” convite escrito no pórtico de Delfos. O filosofo é aquele que tem a sua imagem logo a sua frente, não como modelo pronto, mas como matéria prima a modelar-se.

Quanto a fama de fama de “difícil” da filosofia. Não se pode concordar. A filosofia é, sim, exigente: exige um envolvimento sincero com as questões e uma forte resolução de continuar explorando-as. Quando o negócio é explorar os limites. Deve-se estar preparado para encontrar resistência. Mas, sem isso, jamais se saberá até onde é possível chegar.

Ennis Cláudio Araujo


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Ou serás ordinário, ou torna-se- á ordinário!..

Reza a lenda, que havia um império de nome Cotidiano, ao qual era governado pelo imperador Ordinário. Esse não era nem muito alto nem muito baixo; nem muito claro nem muito escuro, tinha os olhos pequenos, mas, de olhar profundo; uma voz suave, clara e marcante, as mãos longas de dedos finos que quando acena para s pessoas cortava os céus demonstrando segurança e fortaleza. Como todo imperador tinha seus momentos de tristeza e alegrias. Ordinário tinha alguns conflitos que o acompanhavam quase todos os dias.

Havia no Império Cotidiano um grande reservatório chamado “Dique dos Problemas”, que acumulava litros e litros de água. Às vezes, parte desta água transbordava, e para evitar a inundações no “Cotidiano” foi criada a Guarda Imperial, divida em 1ª e 2º guarda e a Guarda de Elite. A Primeira Guarda, cujo comandante, oriundo de uma família muito popular no Império, chamava-se Major Quase - Sempre. A Segunda Guarda, responsável pela fiscalização da Primeira, tinha como comandante o General Ex-Atidão, um homem ranzinza, porém coerente. Passava horas conferindo o trabalho da 1º guarda. A cada cinco anos as duas guardas tinham os seus desempenhos avaliados e seus comandantes, mantidos no posto ou promovido e em algumas ocasiões, exonerado.

Esta Avaliação era realizada pela Guarda de Elite, comandada pelo Marechal Futurus-Projetus, um homem que parecia uma enciclopédia, pois reunia em torno de si várias informações, pesquisas e soluções. Não só era respeitado como buscava respeitar todos os que encontravam pelo caminho. Em alguns momentos parecia um chato, viajando na maionese enquanto a vaca ia para o brejo. O império tinha coisas mais importantes a serem relatadas. Mas, como gostamos de fofocas voltemos à guarda.

Todos os anos O Teste da Guarda era um evento que movimentava todo o Império. Misturava-se a esperança de promoção dos Comandantes da Guarda ou a exoneração devida alguma falha. Penso que instintivamente oscilamos na alegria do sucesso dos nossos pares e o êxtase de ver os nossos desafetos se dar mal.

O teste daquele ano aconteceria após um acontecimento terrível no Império Cotidiano: O “Dique-Problema” se rompeu, várias pessoas morreram e outras perderam quase todas as suas posses.

Quando tal tragédia aconteceu, a Primeira guarda, sob o comando do major Quase - Sempre, fechou a represa com troncos de árvores, areia e muita pedra, o que de certa forma segurou a força da água, dando tempo para que a população fugisse e fosse resolvido o problema da vazão. Enquanto isso, o General Ex-Atidão, rapidamente correu ao outro extremo da represa e vendo que ali não havia casas resolveu abrir uma fenda. Com essa idéia, ele conseguiria reduzir a força das águas, que escoaria de modo equivalente, conservando o trabalho realizado pelo Major Quase - Sempre.

No meio da confusão, todos se perguntavam: Onde está o Marechal Futurus-Projetus? O que ele está a fazer naquele momento, tão difícil?

Eis então que chega o subcomandante Pode-Parar, da Guarda de Elite, informando que o Major Futurus-Projetus ordenara que todos se dirigissem para uma colina de nome Reflexão e ali contemplassem a imensidão do Dique-Problema. Que ao se romper provocou uma mudança tão grande na paisagem, Digna de se admirada.

A multidão então ficou espantada.

Olha aquilo!... Que lindo!... Meu Deus como é grande!... O Cotidiano nunca mais será o mesmo!...

E ali ficaram em contemplação até que o Marechal Futurus-Projetus deu uma ordem: - “Sei que tudo está muito bonito e admirável, mas, o Dique-Problema terá que ser resolvido”.

Mas toda população do Cotidiano, tratou de dizer:

- A culpa é da Primeira guarda se acaso tivessem se mantidos em seus postos não teríamos esse problema.

Outros eram enfáticos:

- Não temos formação e muito menos equipamentos para cuidar desse problema>

Enquanto outros desesperados gritavam:

-Vamos todos morrer! A minha casa! Minha plantação! Vai se esvair tudo em meio à água!

A força com que água avançava e destruía misturava-se em meio às queixas e lamurias da polução Cotidianense. Encontravam-se culpados e vitimas para tudo. E em meio aquela confusão todos não se apercebiam que morreriam culpados inocentes, conscientes, revolucionários, intelectuais, guardas e império.

Quando a água já havia avançado por quase todo Império. O Marechal Futurus- Projetus deu um grande grito e pediu que todos olhassem para o grande lago que havia formado abaixo deles. De modo que os rostos se formavam em maio ao espelho d água. E disse com voz bem firme:

-Eis o nosso Problema. E, em meio a risos todos respondiam:

-Acaso pensa que somos Cegos? Estamos a ver o nosso problema. Ao mesmo tempo em que olhamos ara vocês e esperamos a solução! Diziam em meio à ironia e raiva.

Insistindo na afirmação o Marechal Futurus-Projetus disse em toma mais sereno:

-eis o nosso problema. No mesmo momento a água que estava meio turva ficou transparente e todos puderam ver os seus rostos refletidos. De modo que aperceberam que o egoísmo interior de todos os lhes cegavam, a ponto que não viram ser capazes de dar fim a vazão da água. A falta de abertura e solidariedade explodia-se queixas e reclamações. Instaurando uma turbulência em toda população. Dirigir o olhar apara fora de si era a primeira solução. Não foi necessário ordem, comandos ou punições. O ver-se responsável por toda a realidade promoveu uma mudança importante em Cotidiano.

Naquele momento, todos começaram a trabalhar. A população reunida foi abrindo pequenos canais que contornavam todo o Dique-Problema, mantendo assim a represa em um nível que não causasse danos ao Império, desde que fosse mantida uma vigilância permanente sobre o nível da água. Os canais também eram vistos como abertura que cada um dava ao seu coração preocupando-se uns com outros. Não por que sou melhor e que o outro seja invalido. Mas, por que na vida de cotidiana de cada um surgem problemas, ora iguais ora diferentes, mas que podem se estendeu a todos de modo incontrolável.

No dia do teste, havia uma tensão geral entre os moradores de Cotidiano. Foi avisado de porta em porta que o teste daquele ano estava cancelado. Em seu lugar, haveria uma grande festa, pois, o Imperador Ordinário resolveu conceder a todas as Guardas uma medalha de Louvor e Bravura. Nessa data foi instituído o feriado comemorativo do “Dia em que Cotidiano contornou o Problema

No Reino do Cotidiano todos os que cumpriram suas tarefas entenderam que a solução para o problema está no conjunto das tarefas e das idéias. As tragédias nem sempre acontecem devido às falhas ou negligências humanas. O reconhecimento das dificuldades e a coragem de enfrentá-las, afora o desejo de localizar um culpado, fazem com que todos omitam seus esforços na busca de soluções.

Os problemas são normais e acontecem a curto, médio e longo prazo. Nem todos serão solucionados. Outros terão solução no prazo em que for possível.

Como naquela represa, os problemas aumentam ou reduzem sua força, a depender da dinâmica que desenvolvem. Sua solução pode envolver mais ou menos pessoas, mas a grande virtude está na organização e preparação para buscar as soluções adequadas. Para isso, precisamos agir com eficiência, determinação e paciência, virtudes que quase sempre estão presentes na vida dos homens que aos poucos se tornaram santos.

Por fim, no império do Cotidiano, o Ordinário se mantém como imperador: ou seremos ordinários ou nos tornaremos ordinários.

Fr. Ennis Cláudio Aráujo