Desde o nascimento até a morte estaremos a a aprender. Aprendemos a andar, falar, comer, escutar, a
ler e ensinar. De modo que, este aprendizado, a cada dia passa por novas etapas
o que chamamos de aperfeiçoamento. Assim passamos a andar melhor, falar
melhor, ler melhor ou em outras línguas e
em alguns momentos até aprendemos a desaprender algo já conhecido e dogmatizado.
Portanto nascemos em um mundo
de certezas e objetividades que se encontra a nossa frente. Toda construção
posterior em muitos casos serão realizadas por dois parâmetros por comparação e
tentativa de erro e acerto. Na maioria das vezes este dois paradigmas servirão
para a sustentabilidade de inúmeras “verdades”. Um castelo de afirmações dadas
como reais, mas que nunca foram questionadas. Pode com certeza ser válido,
porém, cumulado de incertezas.
Mas, como poderíamos entender
o termo "Incerteza".. Algo incerto, não que dizer errado ou falso. Mas, algo que não tem solidez suficiente para sustentar-se. A incerteza é a ponte para uma nova realidade e o degrau
para uma nova compreensão, ou mais profunda ou a convicção de que não se
avançou após tanto esforço. A incerteza deve nos alimenta a cada dia. Uma
pergunta é a possibilidade. Como afirma Arquimedes “Dê-me um
ponto de apoio, e moverei o mundo”. A dúvida em alguns casos revela-se
muito mais perigosa que a mentira. Ao mesmo tempo em que se torna capaz de
recriar a verdade. Mas entenda, a dúvida é diferente de insegurança. Em muitos
casos insegurança revela o medo e a incapacidade de assumir as conseqüências.
A incerteza sobre a nossa vida
deve ser o motor que nos inspira. A capacidade de nos assumirmos mediante a nossa existência e a não existência. Quanto a
não existência Descartes, buscou responder a partir da "duvida metódica"[1],
mas, em relação à existência a nossa limitada capacidade intelectual, acoplada
a nossa fértil imaginação e alimentada pelos nossos anseios particulares termina por construir realidades deveras deturpadas. E somente e, novamente recorremos à
genitora primordial da verdade a dúvida.
Por tanto em um exercício fatídico e prazeroso reiniciamos a nossa aventura. Mas o que é o mundo? O que é a certeza? O que é o certo? Será que existe algo errado? Aprendemos a construir, a objetivar, a assimilar a dar sentido às coisas. Porém tememos destruir estas mesmas realidades que criamos. Torna-se difícil desmascarar o mundo que não criamos, mas, que insistimos em defender como verdade ou negá-lo como uma mentira que não inventei. Podemos até querer fugir, mas voltamos ao mesmo lugar “Só sei que nada sei” (Sócrates).
Por tanto em um exercício fatídico e prazeroso reiniciamos a nossa aventura. Mas o que é o mundo? O que é a certeza? O que é o certo? Será que existe algo errado? Aprendemos a construir, a objetivar, a assimilar a dar sentido às coisas. Porém tememos destruir estas mesmas realidades que criamos. Torna-se difícil desmascarar o mundo que não criamos, mas, que insistimos em defender como verdade ou negá-lo como uma mentira que não inventei. Podemos até querer fugir, mas voltamos ao mesmo lugar “Só sei que nada sei” (Sócrates).
[1] Após a
negação de todas as coisas Descartes afirma que é impossível negar o ser
negador. Por tanto “Se duvido logo, existo”. Discurso do Método, Descartes,
René.
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